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quarta-feira, 27 de março de 2013

Desafinado

Desafinado
Tom Jobim e Newton Mendonça
1958

"Desafinado" é uma canção bossa nova, composta por Tom Jobim e Newton Mendonça lançada como um single por João Gilberto em 1958 e incluída em seu álbum de estreia, "Chega de Saudade", lançado em 1959.

A canção é uma resposta à crítica da época, que considerava a bossa nova "música para cantores desafinados".

A canção foi posteriormente gravada por diversos artistas, incluindo Tom Jobim, Herb Alpert, Ella Fitzgerald e Stan Getz, que em 1963 ganhou o Grammy de Melhor Performance de Jazz Por Um Solista ou Grupo Pequeno. Duas adaptações da canção para a língua inglesa foram realizadas: "Slightly Out Of Tune", por Jon Hendricks e "Off Key", por Gene Lees.

Para conhecer mais sobre a vida e obra de Tom Jobim e Newton Mendonça, visite o blog Famosos Que Partiram.



Desafinado

Quando eu vou cantar, você não deixa
E sempre vêm a mesma queixa
Diz que eu desafino, que eu não sei cantar
Você é tão bonita, mas tua beleza também pode se enganar

Se você disser que eu desafino amor
Saiba que isto em mim provoca imensa dor
Só privilegiados têm o ouvido igual ao seu
Eu possuo apenas o que Deus me deu

Se você insiste em classificar
Meu comportamento de anti-musical
Eu mesmo mentindo devo argumentar
Que isto é Bossa Nova, isto é muito natural

O que você não sabe nem sequer pressente
É que os desafinados também têm um coração
Fotografei você na minha Rolley-Flex
Revelou-se a sua enorme ingratidão

Só não poderá falar assim do meu amor
Este é o maior que você pode encontrar
Você com a sua música esqueceu o principal
Que no peito dos desafinados
No fundo do peito bate calado
Que no peito dos desafinados também bate um coração


Fonte: Wikipédia

terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Eu Sei Que Vou Te Amar

Eu Sei Que Vou Te Amar
Vinícius de Moraes e Tom Jobim
1958

"Eu Sei Que Vou Te Amar" é uma canção de Vinícius de Moraes e Tom Jobim composta em 1958. É considerada a 24ª melhor música brasileira pela revista Rolling Stone Brasil. "Eu Sei Que Vou Te Amar" é um samba-canção com inúmeras regravações, inclusive no exterior. É inesquecível a versão na qual Maria Creuza interpreta a canção enquanto Vinícius de Moraes, o Poetinha, declama o "Soneto de Fidelidade".

Inspirados na ideia da canção, em 1986, Arnaldo Jabor (direção) e Helio Paula Ferraz produziram "Eu Sei Que Vou Te Amar", grande clássico da dramaturgia brasileira, que rendeu inclusive o prêmio de melhor atriz para Fernanda Torres, no Festival de Cannes.

A música fez parte da trilha sonora de várias novelas, como: "Bambolê" (1987 - Carla Daniel), "Beleza Pura" (2008 - Nana Caymmi e Maácio Faraco), "América" (2005 - Caetano Veloso), "A Feia Mais Bela" (2006 - Jaime Camil), "Anjo Mau" (1997 - Anna Lengruber), dentre outras.

Para conhecer mais sobre a vida e obra de Vinícius de Moraes e Tom Jobim, visite o blog Famosos Que Partiram.



Eu Sei Que Vou Te Amar

Eu sei que vou te amar
Por toda a minha vida
Eu vou te amar
A cada despedida
Eu vou te amar
Desesperadamente
Eu sei que vou te amar

E cada verso meu será
Prá te dizer
Que eu sei que vou te amar
Por toda a minha vida

Eu sei que vou chorar
A cada ausência tua eu vou chorar
Mas cada volta tua há de apagar
O que essa tua ausência me causou

Eu sei que vou sofrer
A eterna desventura de viver
À espera de viver ao lado teu
Por toda a minha vida

Eu sei que vou te amar
Por toda a minha vida
Eu vou te amar
A cada despedida
Eu vou te amar
Desesperadamente
Eu sei que vou te amar

E cada verso meu será
Prá te dizer
Que eu sei que vou te amar
Por toda a minha vida

Eu sei que vou chorar
A cada ausência tua eu vou chorar
Mas cada volta tua há de apagar
O que essa tua ausência me causou

Eu sei que vou sofrer
A eterna desventura de viver
À espera de viver ao lado teu
Por toda a minha vida


Soneto de Fidelidade

De tudo ao meu amor serei atento
Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto
Que mesmo em face do maior encanto
Dele se encante mais meu pensamento.

Quero vivê-lo em cada vão momento
E em seu louvor hei de espalhar meu canto
E rir meu riso e derramar meu pranto
Ao seu pesar ou seu contentamento

E assim, quando mais tarde me procure
Quem sabe a morte, angústia de quem vive
Quem sabe a solidão, fim de quem ama

Eu possa me dizer do amor (que tive):
Que não seja imortal, posto que é chama
Mas que seja infinito enquanto dure.


Fonte: Museu da Canção